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Análise Semanal do Mercado Financeiro – 12 de Junho

O material desta apresentação foi elaborado pelo nosso time apenas para fins informativos, e não pretende fornecer informações fiscais, legais, contábeis ou aconselhamento de investimentos. Esta informação é de natureza geral e não aborda qualquer indivíduo ou entidade em particular. Em caso de dúvidas ou perguntas específicas, recomendamos que você entre contato com um de nossos gestores.

Sigam imprimindo dinheiro e veremos como termina:

Os bulls estão de festa, as pessoas estão ignorando as notícias, e os EUA continuam gastando dinheiro que não tem.

O IPC dos EUA será publicado nesta semana e a tendência do ISM aponta para uma recessão:

Ainda que os mercados continuem subjugando e alcançando novos máximos do ano, os dados de fabricação do ISM sinalizam uma importante debilidade, algo que os mercados só podem ignorar durante um certo tempo.
A complacência nas ações significa que o mercado está superando uma recessão leve, se é que temos uma.
Qualquer mudança nesse sentimento pode ter um impacto drástico nos mercados e causar uma correção.
Com muitos dados divulgados e uma reunião do Federal Reserve, esta pode ser uma semana crucial que definirá o ritmo para os próximos meses de verão.

Um calendário econômico movimentado pela frente:

O IPC de terça-feira definirá a tendência da semana, mas teremos que ficar atentos a uma possível pausa do Federal Reserve com linguagem “agressiva” no futuro.
Se o IPC permanecer “elevado”, o Federal Reserve poderá se encontrar em uma situação muito difícil, já que outros dados econômicos permanecem misturados.

As vendas de novas casas podem aumentar em um dígito médio a alto:

O mercado continua ganhando participação em relação às revendas, que continuam passando por dificuldades em meio ao baixo estoque recorde e preços pouco acessíveis.

As ações de pequena capitalização serão as próximas a decolar?

As ações de pequena capitalização recentemente ultrapassaram o limite superior de sua faixa de negociação recente e alcançaram valores acima de suas médias móveis que atuaram como resistência por vários meses.
Com base nos gráficos acima, o Russell 2000 parece pronto para testar suas máximas de fevereiro, e os indicadores secundários MACD/RSI mostram um pouco mais de margem para subir.

Rotação do setor está acontecendo lentamente:

Áreas de mercado que podem ter potencial para um rali: Consumo, Industrial e Financeiro.
Setores vulneráveis: Energia, Materiais Básicos e potencialmente Tecnologia.

Valores relativos entre setores seguem melhorando:

A energia continua a ser o grupo mais desfavorável, seguida da saúde e dos serviços públicos.
Os setores que estão melhorando são os industriais e bens de consumo discricionários.

A Coreia é atualmente o país com melhor desempenho entre os mercados emergentes

Embora os mercados emergentes como um todo tenham tido desempenho inferior, as ações sul-coreanas, combinadas com um ambiente político e moeda estáveis, superaram o grupo.

A correlação entre Bitcoin e o mercado de ações parece ter acabado por enquanto:

Nos anos anteriores, o Bitcoin era considerado um indicador decente do sentimento geral de “risco” do mercado. Porém, desde que 2023 começou, eles vêm evoluindo em direções opostas.

Isso pode ser atribuído principalmente à incerteza em relação ao ambiente regulatório para criptomoedas e ao que o futuro reserva.
De qualquer forma, isso serve como um indicador muito pessimista para o futuro próximo do Bitcoin.

Mercados asiáticos mostram comportamento altista no mercado de opções.

O custo das opções de venda e outras posições curtas sintéticas caiu drasticamente no último mês.
Isso implica um ponto de virada e uma falta de participantes baixistas dispostos, o que pode significar que uma mudança para cima pode ser o próximo movimento.

Comerciantes de varejo muito mais confiantes do que profissionais:

No geral, 39% dos profissionais desta pesquisa esperam uma liquidação antes do final do ano, enquanto apenas 29% dos comerciantes de varejo sentem o mesmo.